quinta-feira, 1 de novembro de 2007

PRECONCEITO - o que seria ?


É a tendência do pensamento, ou modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas.
Qualquer teoria que afirma ou se baseia na hipótese da validade científica do conceito de raça e da pertinência deste para o estudo dos fenômenos humanos.
Qualquer teoria ou doutrina que considera que as características culturais humanas são determinadas hereditariamente, pressupondo a existência de algum tipo de correlação entre as características ditas "raciais" (isto é, físicas e morfológicas) e aquelas culturais (inclusive atributos mentais, morais, etc.) dos indivíduos, grupos sociais ou populações.
Qualquer doutrina que sustenta a superioridade biológica, cultural e/ou moral de determinada raça, ou de determinada população, povo ou grupo social considerado como raça.
Qualidade ou sentimento de indivíduo racista; atitude preconceituosa ou discriminatória em relação a indivíduo(s) considerado(s) de outra raça.

Fonte - texto : http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061201164806AAXJzQG
Postado por : Mariana
Pra que rascismo e descriminação, se quando damos as mãos refletimos no chão sombras da mesma cor ?

Fonte : http://bylaine.files.wordpress.com/2007/03/precon01.jpg
Postado por : Mariana

De Raças e Racismo

“No Brasil há pessoas de todas as cores: branca, amarela, negra... Quantas raças existem aqui? Você acertou se disse UMA, a Raça Humana!” Zezé Motta em propaganda de Organização Não Governamental em defesa da igualdade entre os povos e culturas

No reino animal – de que pouco nos distanciamos – o que define “espécie animal” é a interfecundidade e a capacidade de gerar descendência fértil. Assim, se um casal de aves ou de mamíferos gera filhotes férteis, trata-se da mesma espécie animal, ou seja, da mesma raça.

Raças diferentes podem, em alguns casos, gerar descendência, mas esta não será fértil. Vejamos o caso do Pintagol, resultado do cruzamento de um pintassilgo com um canário belga. O pintagol é incapaz de gerar descendência. O mesmo com relação à mula. O cruzamento de um cavalo com uma jumenta resulta num animal mais forte e resistente que seus genitores, a mula, que é estéril! Os exemplos poderiam multiplicar-se.

A espécie ou raça humana tem como características principais o cérebro mais desenvolvido, a capacidade de simbolizar e de comunicar-se através da fala. As diferenças exteriores, aparentes, segundo estudos antropológicos exaustivos, não caracterizam “raças” distintas como a sociologia considerava até o início do século XX. Após o Imperialismo, o Neocolonialismo e, particularmente, o Nazismo, percebemos o equívoco grosseiro daquelas primeiras tentativas de apreender o humano em sua diversidade.

Fazendo um paralelo com nossos irmãos mais jovens, do chamado reino animal, percebemos que se um cidadão de origem japonesa contrai núpcias com uma africana, como nos mostram os contatos culturais disto resultantes, o casal gera descendência plenamente fértil. Trata-se, portanto, da mesma espécie, da mesma raça, a raça humana. O mesmo se um europeu caucasiano contrai matrimônio com uma nativa da América (“índia”): gerará descendência fértil! Esquimós, caucasianos, japoneses, tikuna, yanomami, zulus, sudaneses, bantos, papuas, chineses, etc, etc, etc ficam melhor caracterizados, do ponto de vista humano, como “culturalmente diferenciados”. A capacidade física e intelectual de toda a espécie humana é precisamente a mesma. Os diferentes resultados são conseqüência da formação cultural e social dos diferentes povos do mundo.

Na sociologia e na antropologia contemporâneas não há mais espaço para considerar, entre seres humanos, uma “raça superior” ou outra “inferior”, como o faziam os nazistas em relação aos judeus ou mesmo os caucasianos em relação aos nativos da África ou da América. As diferenças são miseravelmente aparentes: cor de pele devido à maior incidência de raios solares em certos pontos do planeta fazer com que a seleção natural beneficiasse os melhor adaptados, aqueles que têm uma quantidade maior de melanina na pele; aqueles que vivem em regiões com maior incidência de tempestades e ventos fortes viram os melhor adaptados, com olhos mais fortes e resistentes, tivessem melhor sucesso em sua adaptação e assim por diante – a força física e a capacidade intelectual é rigorosamente a mesma em toda a espécie humana.

Fonte - texto : http://www.culturabrasil.org/racismo.htm
Postado por : Mariana
Fonte - imagem : http://www.nwren.org.uk/images/main.jpg
Postado por : Mariana

O Bicho
Manuel Bandeira

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.


Autor : Manuel Bandeira