terça-feira, 6 de novembro de 2007

Preconceito


A palavra “preconceito” tem como significado uma opinião ou um conceito formados por antecipação, geralmente com precipitação, destituídos de análise mais profunda ou conhecimento de determinado assunto, sem levar em consideração suficientes argumentos contrários e favoráveis, sem o devido cotejo entre os múltiplos aspectos que incidem sobre os fatos, por conseguinte, sem a suficiente e necessária reflexão.
O preconceito está geralmente relacionado com a ignorância, aqui vista como a ausência de conhecimento acerca de determinado assunto. Invariavelmente se encontra acompanhada da teimosia, que é sua escrava fiel.
Muitos dos conceitos que hoje assumimos como nossos, de nossa autoria ou simples concordância, nos foram na realidade legados através de confortáveis estereótipos transmitidos de geração em geração, muitas vezes sem justificativa plausível que os ampare como legitimas ou verdadeiros.
Nesse sentido, cabe a cada cidadão arguir, duvidar desconfiar, a todo instante, contestar as fórmulas prontas, os rótulos, as receitas acabadas, não apenas com o objetivo de buscar as próprias respostas para tudo, mas principalmente para minimamente reconhecer as “verdades” e as “mentiras” que povoam o cotidiano individual,, até para que a eventual “obediência ao sistema”, decorrente do pacto social anteriormente mencionado, se constitua no resultado de uma opção livre, segura, madura e espontânea.
Exercendo a sistemática confrontação das alternativas através da razão, da ponderação, do estudo (que proporciona o conhecimento), da experiência etc., naturalmente pode-se obter resultados significativos em prol do desenvolvimento moral e intelectual de todos e de cada um.
É preciso estar permanentemente preparado para enfrentar o “novo”, aquilo que ainda se desconhece, com o objetivo de melhor se relacionar com o futuro. Para tanto, é fundamental que as pessoas se encontrem desarmadas de idéias preconcebidas, despidas de preconceitos que em nada favorecem esse sempre difícil relacionamento.
Como é bom e confortável tratar com aquilo que já conhecemos, e, via de consequência, dominamos!
Entretanto, o “novo” se impõe a cada instante, Incomoda a quem não está suficientemente preparado para recebê-lo. Destrói aqueles que o rejeitam.
É comum acreditar que o preconceito só existe no “outro”. Apenas o “outro” é preconceituoso, esquecendo-nos de olhar para nós mesmos, ver o quanto de preconceito carregamos junto a nossos valores, até porque a circunstância mais grave dessa problemática é exatamente a de acharmos que nós próprios não possuímos preconceitos.




segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Onde você esconde seu preconceito?


Tem pessoa que escondem no coração, tem pessoas que estão sempre com ele na mente, há aquelas também que nunca te medo de usar. Cada faz com ele alguma coisa, esconde em algum lugar ou simplesmente joga fora.Preconceito é uma forma de autoritarismo social de uma sociedade doente, que na verdade, só serve pra levar a outros problemas, grandes problemas como: discriminação, marginalização e violência.Muitas vezes ele é motivado pelo medo do que é desconhecido.O preconceito é classificado de várias formas: de acordo com o nível de pobreza, de acordo com a diferença cultural, de acordo com a cor da pele, de acordo com a religião entre outros.Quem nunca ouviu ou contou aquelas famosas piadinhas sobre loiras? Ou quem nunca viu (ou já fez isso!) uma pessoa ir para o outro lado da rua porque estava com medo de que a pessoa que estava do seu lado fosse um bandido? nós sempre vemos situações como essa e muitas vezes pensamos que é normal, afinal, sempre foi assim, isso não pode se tornar uma situação normal, o mundo está como está por causa de nossos preconceitos bobos, não aceitar as diferenças das pessoas. Todos querem ser diferentes uns dos outros mas não estão dispostos a aceitar essas diferenças. Se não conseguimos aceitar as diferenças, pra que ser diferente?


Autor do texto: Myrella

Autor da imagem: desconheço autoria

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Preconceito

O preconceito não serve pra quase nada. Ele apenas serve para magoar pessoas e fazer com que pessoas capacitadas percam muitas oportunidades boas... Até de se tornarem "alguém na vida".
E o que estamos fazendo para mudar essa situação ?
Sinceramente, não tenho visto muitas pessoas fazendo grandes coisas para mudar isso, não... O que na verdade, é muito triste de se dizer, porque reclamar que o mundo não vai pra frente, que as pessoas estão a cada dia mais insensíveis, que desse jeito ninguém sabe onde podemos chegar... Ah! Isso todo mundo sabe fazer, não é verdade!?
Mas e na hora de deixarmos o preconceito de lado, colocar todas as coisas em seus devidos lugares, os direitos de cada ser humano... Quando chega a hora de fazer isso, uma dificuldade tão grande surge de um lugar que... Bom, é desconhecido por mim.
Gente, se cada um não deixar esse fardo tão pesado e que só serve pra atrapalhar nossas vidas pra trás, vai ficar muito difícil. Porque em uma sociedade é necessário que exista respeito. E com isso, não estou eu te pedindo para concordar com coisas que você não acha correto. Não é pra você deixar seus valores de lado. Eu quero pedir RESPEITO !
Respeito é fundamental. Porque sem ele, as pessoas acabam se desentendendo a todo momento.
Pense que você poderia muito bem estar na pele de uma dessas pessoas que você taxa como inferior... E que, com certeza, você não ia estar gostando nem um pouquinho de passar por tudo que eles passam.
PENSE NISSO ! ... Com seriedade. Pensando em como você quer que o mundo seja daqui a algum tempo. Não espere mais ! Está na hora de NÓS fazermos a diferença!

Texto : Mariana Borges
Postado por : Mariana

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

PRECONCEITO - o que seria ?


É a tendência do pensamento, ou modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas.
Qualquer teoria que afirma ou se baseia na hipótese da validade científica do conceito de raça e da pertinência deste para o estudo dos fenômenos humanos.
Qualquer teoria ou doutrina que considera que as características culturais humanas são determinadas hereditariamente, pressupondo a existência de algum tipo de correlação entre as características ditas "raciais" (isto é, físicas e morfológicas) e aquelas culturais (inclusive atributos mentais, morais, etc.) dos indivíduos, grupos sociais ou populações.
Qualquer doutrina que sustenta a superioridade biológica, cultural e/ou moral de determinada raça, ou de determinada população, povo ou grupo social considerado como raça.
Qualidade ou sentimento de indivíduo racista; atitude preconceituosa ou discriminatória em relação a indivíduo(s) considerado(s) de outra raça.

Fonte - texto : http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061201164806AAXJzQG
Postado por : Mariana
Pra que rascismo e descriminação, se quando damos as mãos refletimos no chão sombras da mesma cor ?

Fonte : http://bylaine.files.wordpress.com/2007/03/precon01.jpg
Postado por : Mariana

De Raças e Racismo

“No Brasil há pessoas de todas as cores: branca, amarela, negra... Quantas raças existem aqui? Você acertou se disse UMA, a Raça Humana!” Zezé Motta em propaganda de Organização Não Governamental em defesa da igualdade entre os povos e culturas

No reino animal – de que pouco nos distanciamos – o que define “espécie animal” é a interfecundidade e a capacidade de gerar descendência fértil. Assim, se um casal de aves ou de mamíferos gera filhotes férteis, trata-se da mesma espécie animal, ou seja, da mesma raça.

Raças diferentes podem, em alguns casos, gerar descendência, mas esta não será fértil. Vejamos o caso do Pintagol, resultado do cruzamento de um pintassilgo com um canário belga. O pintagol é incapaz de gerar descendência. O mesmo com relação à mula. O cruzamento de um cavalo com uma jumenta resulta num animal mais forte e resistente que seus genitores, a mula, que é estéril! Os exemplos poderiam multiplicar-se.

A espécie ou raça humana tem como características principais o cérebro mais desenvolvido, a capacidade de simbolizar e de comunicar-se através da fala. As diferenças exteriores, aparentes, segundo estudos antropológicos exaustivos, não caracterizam “raças” distintas como a sociologia considerava até o início do século XX. Após o Imperialismo, o Neocolonialismo e, particularmente, o Nazismo, percebemos o equívoco grosseiro daquelas primeiras tentativas de apreender o humano em sua diversidade.

Fazendo um paralelo com nossos irmãos mais jovens, do chamado reino animal, percebemos que se um cidadão de origem japonesa contrai núpcias com uma africana, como nos mostram os contatos culturais disto resultantes, o casal gera descendência plenamente fértil. Trata-se, portanto, da mesma espécie, da mesma raça, a raça humana. O mesmo se um europeu caucasiano contrai matrimônio com uma nativa da América (“índia”): gerará descendência fértil! Esquimós, caucasianos, japoneses, tikuna, yanomami, zulus, sudaneses, bantos, papuas, chineses, etc, etc, etc ficam melhor caracterizados, do ponto de vista humano, como “culturalmente diferenciados”. A capacidade física e intelectual de toda a espécie humana é precisamente a mesma. Os diferentes resultados são conseqüência da formação cultural e social dos diferentes povos do mundo.

Na sociologia e na antropologia contemporâneas não há mais espaço para considerar, entre seres humanos, uma “raça superior” ou outra “inferior”, como o faziam os nazistas em relação aos judeus ou mesmo os caucasianos em relação aos nativos da África ou da América. As diferenças são miseravelmente aparentes: cor de pele devido à maior incidência de raios solares em certos pontos do planeta fazer com que a seleção natural beneficiasse os melhor adaptados, aqueles que têm uma quantidade maior de melanina na pele; aqueles que vivem em regiões com maior incidência de tempestades e ventos fortes viram os melhor adaptados, com olhos mais fortes e resistentes, tivessem melhor sucesso em sua adaptação e assim por diante – a força física e a capacidade intelectual é rigorosamente a mesma em toda a espécie humana.

Fonte - texto : http://www.culturabrasil.org/racismo.htm
Postado por : Mariana
Fonte - imagem : http://www.nwren.org.uk/images/main.jpg
Postado por : Mariana

O Bicho
Manuel Bandeira

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.


Autor : Manuel Bandeira